domingo, 5 de maio de 2013

Com homenagem a Chorão, 'A Banca' reúne 3,5 mil em Lorena


Foi o primeiro show da turnê da nova banda.Telão exibiu fotos de Chorão e homenagens dos músicos.

Integrantes da banda "A Banca" fazem homenagem a Chorão, em show realizado na madrugada deste domingo (5), em Lorena (SP) (Foto: Wesley Mendes/ Cervejaria do Gordo)


Um telão, colocado atrás do palco, exibiu imagens de Chorão. Durante a apresentação, a banda lembrou passagens do músico pelo mesmo palco - havia se apresentado por três vezes na Cervejaria.

O show de estreia da turnê da banda "A Banca", formada pelos ex-integrantes da banda Charlie Brown Junior, levou 3.500 pessoas até uma casa de shows de Lorena, no interior de São Paulo.
A apresentação, que começou por volta de 1h, teve todos os ingressos vendidos. No repertório, músicas do Charlie Brown, como Papo reto, Proibida pra mim, Lugar ao sol e Meu mundo novo. O show teve participação de Diego Ferrero, vocalista da banda Nx Zero e Digão, guitarrista e vocalista do Raimundos.

A preparação dos músicos para o show, desde o hotel, foi acompanhada por uma equipe do canal Multishow. Os músicos ficaram hospedados em Guaratinguetá, cidade vizinha à Lorena, onde passaram o dia em gravações.

Fonte:G1

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Integrantes do Charlie Brown Jr: 'Sentimos a energia do Chorão'

À frente de A Banca, novo projeto dos músicos, Champignon acredita que a força do vocalista permanece com a banda

 

Rio -  Poucos meses antes de morrer, Alexandre Magno Abrão, o Chorão, reuniu os integrantes do Charlie Brown Jr. para uma conversa séria: cansado da bateria de compromissos da banda, desejava ficar um tempo longe dos palcos. E chegou a sugerir que Champignon assumisse o vocal. É o que o baixista revela a O DIA. Após a tragédia, ele se lembrou do pedido, deixou o baixo nas mãos de uma mulher, Lena, e tornou-se o frontman do projeto A Banca. Formado há duas semanas pelos músicos do Charlie Brown, o novo grupo se prepara para fazer turnê em homenagem a Chorão.
“A vontade dele era dar um tempo, mas não queria que a banda parasse. Disse: ‘Já estou muito cansado. Estou há 20 anos na estrada’. É claro que a gente não concordou. Como eu iria chegar lá na frente sem ele? Não daria. Ia ser estranho, esquisito. Ele mudou de ideia e disse para darmos uma pausa apenas por um mês e meio. Depois, tudo aconteceu”, relembra Champignon, por telefone, de Santos, litoral de São Paulo, berço da banda que vendeu nada menos do que 5 milhões de CDs e DVDs.
Chorão foi encontrado morto em seu apartamento, no dia 6 de março, vítima de overdose. “Charlie Brown sem Chorão não existe. Eu não poderia ser o vocalista da banda. Por isso, criamos A Banca. Essa é uma expressão de periferia, que significa grupo. Somos a banca do Charlie Brown”.

Para seguir em frente com o novo projeto, Champignon tem fé em uma ‘força maior’. “Sou espírita. Acredito que tudo é energia. Da onde quer que ele esteja, está torcendo por nós. Sentimos a energia dele perto da gente. Toda nossa forma de ser, andar e pensar tem influência do cara. É muito difícil...”, desabafa. “Precisamos de muita coragem para seguir em frente. É como diz o verso de ‘A Banca’ (música do Charlie Brown): ‘Esperança é o que não morre’”.
A relação entre Champignon e Chorão, no entanto, nem sempre foi a mais cordial. No fim do ano passado, Chorão fez duras críticas ao baixista durante show em Apucarana, no Paraná. No sermão, chegou a acusar Champignon de voltar para a banda por causa de dinheiro — ele havia saído em 2005, junto com Pelado (ex-baterista) e Marcão (guitarrista), que também retornou posteriormente. O vídeo caiu na internet, despertando polêmica. Mais tarde, Chorão se desculpou.
“Acho que os problemas que ele estava sofrendo acabaram se refletindo ali. Depois, quis ajudá-lo, trazê-lo para o nosso lado. No último ano, ele estava muito distante. Fiquei triste, mas nem pensei em sair da banda”.
Sobre a questão econômica, assunto que é alvo de debates calorosos na internet, Champignon é enfático. “Isso é coisa de gente que fica mascando chiclete atrás do computador. Voltei para a banda que eu ajudei a construir. Tem foto minha lá em 91, 92, tocando na parada. Amo essa banda. O que eu ia fazer? Roubar, matar, montar conjunto de axé?”, ele dispara.

ESPERANÇA É O QUE NÃO MORRE
Poucos meses antes de morrer, Alexandre Magno Abrão, o Chorão, reuniu os integrantes do Charlie Brown Jr. para uma conversa séria: cansado da bateria de compromissos da banda, desejava ficar um tempo longe dos palcos. E chegou a sugerir que Champignon assumisse o vocal. É o que o baixista revela a O DIA. Após a tragédia, ele se lembrou do pedido, deixou o baixo nas mãos de uma mulher, Lena, e tornou-se o frontman do projeto A Banca. Formado há duas semanas pelos músicos do Charlie Brown, o novo grupo se prepara para fazer turnê em homenagem a Chorão.

A Banca ensaiando no estúdio | Foto: Divulgação
“A vontade dele era dar um tempo, mas não queria que a banda parasse. Disse: ‘Já estou muito cansado. Estou há 20 anos na estrada’. É claro que a gente não concordou. Como eu iria chegar lá na frente sem ele? Não daria. Ia ser estranho, esquisito. Ele mudou de ideia e disse para darmos uma pausa apenas por um mês e meio. Depois, tudo aconteceu”, relembra Champignon, por telefone, de Santos, litoral de São Paulo, berço da banda que vendeu nada menos do que 5 milhões de CDs e DVDs.
Chorão foi encontrado morto em seu apartamento, no dia 6 de março, vítima de overdose. “Charlie Brown sem Chorão não existe. Eu não poderia ser o vocalista da banda. Por isso, criamos A Banca. Essa é uma expressão de periferia, que significa grupo. Somos a banca do Charlie Brown”.
Para seguir em frente com o novo projeto, Champignon tem fé em uma ‘força maior’. “Sou espírita. Acredito que tudo é energia. Da onde quer que ele esteja, está torcendo por nós. Sentimos a energia dele perto da gente. Toda nossa forma de ser, andar e pensar tem influência do cara. É muito difícil...”, desabafa. “Precisamos de muita coragem para seguir em frente. É como diz o verso de ‘A Banca’ (música do Charlie Brown): ‘Esperança é o que não morre’”.
A relação entre Champignon e Chorão, no entanto, nem sempre foi a mais cordial. No fim do ano passado, Chorão fez duras críticas ao baixista durante show em Apucarana, no Paraná. No sermão, chegou a acusar Champignon de voltar para a banda por causa de dinheiro — ele havia saído em 2005, junto com Pelado (ex-baterista) e Marcão (guitarrista), que também retornou posteriormente. O vídeo caiu na internet, despertando polêmica. Mais tarde, Chorão se desculpou.
“Acho que os problemas que ele estava sofrendo acabaram se refletindo ali. Depois, quis ajudá-lo, trazê-lo para o nosso lado. No último ano, ele estava muito distante. Fiquei triste, mas nem pensei em sair da banda”.
Sobre a questão econômica, assunto que é alvo de debates calorosos na internet, Champignon é enfático. “Isso é coisa de gente que fica mascando chiclete atrás do computador. Voltei para a banda que eu ajudei a construir. Tem foto minha lá em 91, 92, tocando na parada. Amo essa banda. O que eu ia fazer? Roubar, matar, montar conjunto de axé?”, ele dispara.

PLANOS
Além dos shows — que vão durar cerca de 1h20 — novas músicas podem surgir em breve. “A gente tem algumas coisas que eu compus e outras do Marcão e do Thiago. Mas, no momento, estamos mais preocupados em fazer os arranjos novos”, diz Champignon.
Parte do legado de Chorão também poderá ser conferido no último CD que gravou Charlie Brown Jr., ‘La Familia 013’. Segundo Champignon, o lançamento está previsto para julho. “Esse é um CD que marca a união da banda, já que eu e o Marcão voltamos, e também uma despedida, infelizmente. É um disco variado, interessante, diferente de todos os outros que foram feitos”, afirma.

MENINA DO ROCK
O nome dela é Helena de Andrade Papini. Ou apenas Lena. Filha de pastores, a jovem de 27 anos tem a missão de substituir Champignon no baixo — instrumento que toca desde os 11 anos. Não é tarefa das mais fáceis. Depois que recebeu o convite, passou a praticar de cinco a seis horas diárias. “Sou uma das pessoas que reconhecem o Champignon como um dos melhores baixistas do Brasil. Vou precisar de uns 20 anos para chegar ao nível do cara”, derrete-se.
Ela não sente medo de sofrer preconceito por ser mulher. “Não ouvi coisas negativas. Sei que muita gente pode não entender, justamente pelo carinho que as pessoas têm pela banda. Se eu estivesse do outro lado, talvez também poderia estranhar. Mas vou dar o meu melhor”, diz ela.
Criada em ambiente religioso, Lena garante que os pais aprovaram a novidade. “Quando eu era novinha, não dava trabalho para eles. Então, temos uma relação de respeito que não é de hoje. Eles têm me apoiado bastante. Ficaram muito felizes. Entendem que isso foi uma conquista para mim”, conta.
 
 Fonte:Odia


 

 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Champignon em entrevista ao G1 logo após a estreia de A Banca

G1 – Você disse que está ainda encontrando o seu jeito de cantar. Como você acha que ele vai ser?
Champignon –
É porque existe uma adaptação natural, né, cara. Existem duas coisas: uma forma própria de fazer e a forma do Chorão, tá ligado? Entre essas duas coisas, para não ficar diferente do cara e ao mesmo tempo não ficar tão parecido, existe uma forma. É isso que eu estou buscando, sabe? Tentar fazer a coisa como ele fazia, mas de uma forma um pouco autêntica. A gente tem um timbre um pouco parecido até. Não quero que as pessoas falem também “Pô, está querendo imitar o cara!”. Mas, por outro lado, cresci do lado dele. Eu o conheci quando eu tinha 12 anos de idade. E eu brincava de carrinho e depois ia para o ensaio tocar com o Chorão. Então, peguei os trejeitos, a forma de falar – o cara foi uma influência na minha vida. Tem coisas que não tem como fugir, é um jeito de ser, sacou?

G1 – Tem outros casos de bandas que continuaram depois de perder o vocalista, como o Barão Vermelho, por exemplo. Servem de influência para você?

Champignon –
Tem o caso do Dave Grohl, né? É um cara incrível. [Depois da morte de Kurt Cobain] Fez uma outra banda, foi para a guitarra, foi cantar... Acho que cada história acontece de uma forma. A melhor forma que poderia acontecer, para a gente, era essa.
 
G1 – Por quê?
Champignon –
Porque, para eu poder tocar baixo e cantar, eu precisaria de muito mais tempo. É embaçada a métrica do Chorão e as coisas que gosto de fazer no baixo. Não tem como sair satisfeito, logo de cara, fazendo tudo... Então, foi bem legal ter deixado o baixo.

G1 – Você se sente mais confortável, agora que se ‘livrou’ da obrigação de tocar?
Champignon –
Muito, muito confortável. Porque é um outro esquema: agora sou o comunicador da banda. Então, preciso estar ali na frente, preciso falar com as pessoas, preciso levar outro tipo de energia, sacou? Para as pessoas se sentirem também, sei lá, satisfeitas em ver a gente. Se colocasse outro cara – qualquer outro cara [no lugar que era de Chorão] –, iria ser uma diferença muito grande. Ficando entre a gente esse negócio, acho que é uma distância menor, assim, para as pessoas conseguirem enxergar a gente como outra banda, mas também como o Charlie Brown. Porque a gente não queria mudar de banda, mas mudou em função de querer eternizar uma imagem que as pessoas têm do Charlie Brown.

G1 – Aconteceu algum fato que despertou em vocês a vontade de continuar?

Champignon –
Não. Não passou pela minha cabeça parar. A gente precisava de um tempo para poder se reorganizar. Mas parar não. Porque eu vou fazer o quê? Não posso nem ser office boy (risos). Acredito que existiu uma ajuda de outra esfera, de repente do próprio cara mesmo, porque foram sopros de ideias muito boas no espaço de muito pouco tempo. “Vamos juntar a banda, vamos pegar um músico de apoio, aí pintou a Lena...” No caso do nome, a gente não é o Charlie Brown, mas é foda deixar de ser o Charlie Brown. A gente é a banca do Charlie Brown. Porque A Banca pode ser perfeitamente sem o Chorão e com a gente na parada. Foram coisas bem sacadas que possibilitaram de a gente poder voltar para a estrada um pouco mais cedo.

G1 – A Lena vai cantar alguma coisa, fazer vocais de apoio, para dar outra cara e diferenciar mais claramente A Banca do Charlie Brown Jr.?

Champignon –
Nem imaginei. Isso é uma coisa natural. Por enquanto, a gente está preocupado com a parte instrumental, com eu assumindo ali. Quem está fazendo os backings é o Thiago. A gente não pensou nisso. E ela canta também – canta superbem. Mas não sei como que a gente vai encaixar isso ainda. Porque faz muito pouco tempo. Mas acredito que ela vá acabar fazendo alguma coisa nesse sentido aí.

Fonte:G1

Champignon não quer imitar Chorão e busca inspiração em Dave Grohl


Ex-integrantes do Charlie Brown formaram A Banca após morte do cantor.Novo vocalista cita 'ajuda de outra esfera, de repente do próprio cara'

Ex-baixista do Charlie Brown Jr e agora vocalista de A Banca, Champignon admite ainda estar buscando uma maneira própria de cantar. Até que a encontre, conta que deseja “tentar fazer a coisa como ele fazia”. Está se referindo a Chorão, que liderava o quinteto até sua morte, em 6 de março. “A gente tem o timbre um pouco parecido, até”, reconhece Champignon em entrevista ao G1 logo após a estreia de A Banca, na gravação do programa “Altas Horas”
Mas Champignon, que parece emocionado e por vezes se demora na escolha das palavras, afirma que eventuais comparações vão incomodar se tiveram teor de acusação. “Não quero que as pessoas falem também ‘Pô, está querendo imitar o cara!’.” Diz ainda que a influência de Chorão não se restringe ao papel de homem de frente do grupo. “Eu o conheci quando eu tinha 12 anos de idade. Então, peguei os trejeitos, a forma de falar.”  
Além de Champignon, A Banca tem Thiago Castanho e Marcão nas guitarras, Bruno Graveto na bateria e Lena no baixo. É ela a principal novidade. Sobre a rápida formação do novo do grupo, Champignon acredita que “existiu uma ajuda de outra esfera, de repente do próprio cara”. De novo, está citando Chorão. Leia, a seguir, os principais trechos da conversa, que aconteceu no camarim de A Banca nos estúdios da TV Globo em São Paulo.

Fonte:G1
 



Sem Chorão, Champignon diz: 'Se a gente ficar em casa, morre também'

Ele estreou banda A Banca no 'Altas Horas' nesta quinta e deu entrevista. Agora vocalista, músico falou após gravação que falta de Chorão é 'horrível'.



Da esquerda: Marcão (guitarrista), Thiago Castanho (guitarrista), Serginho Groisman, Champignon (vocalista), Marcelo D2 (que fez participação especial na gravação do 'Altas horas'), Bruno Graveto (baterista), Lena (nova baixista de A Banca) e Alexandre (filho de Chorão) (Foto: TV Globo / Reinaldo Marques)

"Foi horrível, pela falta do cara", resumiu Champignon ao tratar da primeira apresentação da banda A Banca, que traz ex-integrantes do Charlie Brown Jr mais a baixista Lena. O grupo foi formado pouco mais de um mês depois da morte de Chorão, líder e vocalista do Charlie Brown, no dia 6 de março. A Banca havia acabado de "estrear" nesta quinta-feira (11) ao gravar participação no "Altas Horas", nos estúdios da TV Globo em São Paulo.
Assumindo a função de vocalista e deixando o baixo, Champignon e os companheiros falaram com jornalistas em encontro que sucedeu a gravação do programa. Diziam-se emocionados. O "horrível", segundo o ex-baixista do Charlie Brown, referia-se à ausência de Chorão, e não à recepção da plateia ou a questões técnicas. "A gente quer encarar com o maior otimismo do mundo, que é como ele [Chorão] encarava os problemas dele." Mais tarde, ele comentaria que o resultado da estreia foi "bacana".
"Charlie Brown não existe sem o Chorão. A Banca foi uma ideia do Champignon", acresscentou Thiago Castanho, guitarrista do grupo. A Banca contará com a nova baixista Lena e com Champignon nos vocais, além de Marcão (guitarra), Thiago Castanho (guitarra) e Bruno Graveto (baterista).
Champignon afirmou: "O Charlie Brown não deixou de ser a nossa banda. Só que agora é A Banca do Charlie Brown". Sobre possíveis críticas por ter voltado à ativa precocemente, Champignon respondeu: "Se a gente ficar em casa, a gente morre também". O guitarrista Castanho completou: "A gente tem 20, 25 famílias que dependem disso aqui", citando ainda as mulheres e filhos dos integrantes e da equipe da banda
Sobre material novo, o guitarrista Marcão indicou: "Tem previsão de lançar no final do ano ou começo do ano que vem. A gente já tem algumas ideias. A gente carrega o DNA do Charlie Brown Jr, só que agora com outro formato". Uma diferença fundamental entre o Charlie Brown Jr e A Banca é que a nova banda traz uma mulher.

Lena, baixista de A Banca
(Foto: TV Globo / Reinaldo Marques)


Nova baixista
Além de músicos convidados, o "Altas Horas" em tributo a Chorão teve participação do filho do cantor, Alexandre. Um dos momentos de maior emoção ocorreu quando, durante uma interrupção das gravações, Champignon e Marcão começaram a improvisar uma versão de "Lugar ao sol", sucesso do Charlie Brown Jr. Bruno Graveto logo se juntou aos companheiros de banda e o próprio Alexandre passou a cantar, sem microfone, os versos da música. A plateia correspondeu e prosseguiu com a canção até o fim. Também presente no estúdio, a mãe de Alexandre e primeira mulher de Chorão, Thais Lima, chorou bastante. Mais tarde, o apresentador Serginho Groisman perguntou a Thaís sobre a época em que ficou grávida. "Eu tinha 19 anos. [Foi uma] gravidez de dois adolescentes." Segundo ela, o casamento com Chorão durou um ano.
Ainda durante a gravação do "Altas Horas" em tributo a Chorão, Lena foi perguntada por uma pessoa da plateia sobre como estava se sentindo ao fazer parte de A Banca. "[Estou me sentidon ainda] Como fã. Não é normal estar tocando com esses caras", ela respondeu. Mais tarde, no encontro com a imprensa, Champignon comentou o assunto. "Depois que o Chorão morreu, a gente ficou abalado, em choque. Cinco semanas sem tocar, pensando em prosseguir sem o cara. A gente queria voltar logo para a estrada." Ele diz que o fato de ter se lembrado da Lena e de ela ter topado entrar para a banda e se entrosado garantiu que eles conseguissem reiniciar as atividades.
Champignon brincou sobre o jeito que Lena toca: "Eu a via tocar desde 1999, 2000. Ela fazia parte da cena musical de Santos". E fez uma comparação entre o seu próprio estilo e o da nova companheira. "Aqui é dedo de pedreiro", falou sobre si próprio. "Tinha que ser alguém de responsa. E por incrível que pareça, é uma menina", afirmou ele, reforçando um elogio já feito na gravação. "Eu sabia que ela podia dar o peso que essa banda merece".
Primeiro show
No dia 4 de maio a banda faz seu primeiro show, em Lorena (SP), segundo a assessoria de imprensa de A Banca. Champignon complementou:"A gente vai fazer uma turnê em homenagem ao Chorão e ao Charlie Brown Jr. Até o final do ano deve ter um single, e o disco deve sair em abril." Sobre o fato de a banda tocar músicas do Charlie Brown nos shows, Champignon justificou: "As músicas são nossas também".

Marcão adiantou que "os shows vão contar com participações especiais". A assessora de imprensa mencionou algumas possibilidades, mesmo sem nada acertado: Falcão, d'O Rappa, Di, do NX Zero. e Alexandre, do Natiruts. Na gravação do "Altas horas", A Banca recebeu músicos que cantaram hits do Charlie Brown: Dinho Ouro-Preto ("Tudo que ela gosta de escutar"), Zeca Baleiro ("Proibida pra mim"), Marcelo D2 ("Samba Makossa", originalmente da Nação Zumbi, mas regravada pelo grupo de Chorão) e Negra Li ("Não é sério").
Disco inédito do Charlie Brown
Sobre o último disco do Charlie Brown Jr., que ainda vai ser lançado, Thiago diz: "É um disco de 13 música inéditas. A gente estava no processo de finalização [quando Chorão morreu]. É um CD muito emotivo", explicou ele, citando que Chorão já havia gravado as vozes. "A gente quer lançar o mais rápido possível. No máximo em dois meses, pelo fato de os fãs terem muita curiosidade."


Fonte:G1


Lançamento nacional da banda "A Banca"





A Cervejaria do Gordo Dance Bar carinhosamente foi escolhida pelos integrantes da ex banda Charlie Brown Junior para sediar a festa de lançamento nacional da banda "A Banca" que fará uma tour homenagem ao nosso grande amigo chorão! A Cervejaria do Gordo era um dos lugares que o Chorão mais gostava de tocar, nada mais justo presentear vocês com esse show!
Obrigado a "A Banca" por nos escolher para fazer o lançamento nacional da banda e a homenagem ao Chorão!


No dia 4 de maio a banda faz seu primeiro show, em Lorena (SP), segundo a assessoria de imprensa de A Banca. Champignon complementou:"A gente vai fazer uma turnê em homenagem ao Chorão e ao Charlie Brown Jr. Até o final do ano deve ter um single, e o disco deve sair em abril." Sobre o fato de a banda tocar músicas do Charlie Brown nos shows, Champignon justificou: "As músicas são nossas também".


A agenda de shows de A Banca:
04/05 -  Lorena (SP)
25/05 - Rio de Janeiro (RJ)
08/06 - Ribeirão Preto (SP)
15/06 - Curitiba (PR)


Maiores informações em breve!
Ingressos a venda somente a partir de 29 de Abril às 9h nos PDV's ou on line em www.portaldoingresso.com.br









Integrantes do Charlie Brown Jr continuarão como A Banca; Champignon assume os vocais

Após a morte do cantor Chorão, ocorrida no início de março, os integrantes remanescentes do Charlie Brown Jr. vão continuar na ativa com uma nova banda. Chamada de A Banca, o grupo será liderado por Champignon.

 A Banca já tem planos para lançar um material inédito, mas não para 2013. “Esse é o primeiro momento da banda. Apesar da gente já ter umas músicas novas, umas composições que eu fiz esse mês em função do que aconteceu, a gente vai trabalhar primeiro esse CD, com uma turnê em homenagem ao Chorão e ao Charlie Brown. Enquanto isso, vamos preparando um trabalho novo para o ano que vem, mas acredito que até o final do ano deva rolar algum single para as pessoas degustarem em primeira mão”, conclui Champignon.

Fonte:Uol